ANN MARGRET: UMA RUIVA PARA ACABAR COM TODAS AS OUTRAS
























Descabelei muito o palhaço por Ann Margret.



Ela era demais. Enlouqueci quando, aos 13 anos de idade, a vi em "Carnal Knowledge" (de Mike Nichols) exibindo seu corpo completamente nu para Jack Nicholson -- que ao longo do filme iria levá-la primeiro ao tédio, depois à loucura, literalmente.



Na época, Ann, no esplendor de quase 30 anos de idade, não negava fogo aos onanistas que povoavam as salas de cinema. Era absolutamente generosa no que se referia ao quesito "exibição ampla, geral e irrestrita de dotes físicos" para os atletas sexuais solitários que povoavam as primeiras fileiras das salas de cinema. Seus seios fartos magníficos estão eternizados em 35mm, tanto em filmes policiais vagabundos quanto em produções abastadas como "Magic" (de William Goldman) e "Joseph Andrews" (de Tony Richardson).



Para mim sempre foi um deleite (sic) imenso estar diante dos peitões de Ann Margret. Tanto aos 13, aos 16 ou aos 30, quanto agora, aos 46 anos de idade.



Enquanto Rachel Welch e outras musas americanas da época apenas sugeriam cenas de nudez, Ann mostrava tudo o que sua estonteante silhueta escondia. Sem miséria.














Claro que havia o outro lado de Ann: o da Sessão da Tarde, como a "teen idol" favorita de 9 em cada 10 americanos.

Acreditem: Ann Margret, aos 20 anos de idade em meados dos anos 60, em filmes como "Bye Bye Birdie" e "Viva Las Vegas", era de uma beleza bruta inacreditável -- uma verdadeira força da natureza.



Ruiva, com jeitinho enganosamente ingênuo de moça de família, mas com um sex-appeal fortíssimo para os filme pueris que costumava fazer, Ann rapidamente chamou a atenção da América e do mundo.



Afinal, não era apenas um rosto bonito e um corpo exuberante. Podia também cantar e dançar. E ao longo dos anos foi-se transformando em uma atriz no mínimo interessante.



Dizem que era craque em dar nós nas cabeças de seus namorados.



Bob Fosse brigou para fazer dela uma artista múltipla. Quase enlouqueceu, mas conseguiu.



Já Elvis Presley tentou reduzí-la a sua coadjuvante, e de quebra ainda tentou se casar com ela. Quebrou a cara.



Verdade seja dita: desde Rita Hayworth uma ruiva não causava tanto furor no imaginário masculino de Hollywood.
























Não faz muito tempo, vi Ann Margret, já com bem mais de 50 -- mas ainda um mulherão, esbanjando sensualidade --, fazendo par com Alan Alda em uma de suas simpáticas produções cinematográficas rodadas em Nova York. Ann ainda dava um caldão.



Só de uns 10 anos para cá, já sessentona, dividindo a cena com Jack Lemmon na série de filmes "Dois Velhos Rabujentos", é que ficou evidente que o tempo havia passado impiedosamente por cima de Ann Margret.



Mas não se engane: nos olhares intensos e ao mesmo tempo ternos que ela compartilha com Jack Lemmon e Walter Matthau nesses filmes, ainda dá para reconhecer nela a mesma pegada forte e marcante daquela jovem ruiva que levou tanta gente à loucura em outras épocas.



Eu, por exemplo.



Você não?





























































Postagens mais visitadas deste blog

MARY-LOUISE PARKER (Fort Jackson South Carolina 02 AGO 1964)