PEGGY LIPTON: A ADORÁVEL LOIRA OUTSIDER DE "MOD SQUAD" QUE VIROU A SRA. QUINCY JONES

PEGGY LIPTON
August 30, 1946
New York City, NY

Quem estava vivo no início dos Anos 70, com certeza nunca esqueceu Peggy Lipton. Ela protagonizava "Mod Squad", uma das duas séries de TV que inauguraram aTV a cores no Brasil.  Peggy Lipton foi criada em uma família judaica de classe média alta. Seus pais eram Harold Lipton, um advogado corporativo, e Rita Benson, uma artista. Seus avós paternos eram judeus russos, e sua mãe nasceu em Dublin, Irlanda, de pais judeus que migraram da Europa Oriental. Peggy foi criada em Long Island com seus irmãos, e foi vítima de abuso sexual por seu tio ainda muito jovem, o que fez dela uma criança nervosa e retraída, com uma gagueira que a impedia de dizer seu próprio nome. Em 1964, mudou-se para Los Angeles e se tornou uma "hippie de Topanga Canyon", na época uma dos distritos mais descolados da cidade, envolvendo-se com meditação e ioga e se alimentando apenas de bolos de arroz e queijo cottage. Seu pai correu atrás de seus primeiros trabalhos como modelo, enquanto sua mãe a incentivou a ter aulas de atuação. E então, aos 16 anos, ela entrou para o time da Ford Models e desfrutou de uma carreira bem-sucedida, e aos 18 assinou um contrato com a Universal Studios, fazendo aparições nas séries de TV A Feiticeira,, Mr. Novak, The Alfred Hitchcock Hour, e The John Forsythe Show. Então, em 1968, ela foi convidada para interpretar Julie Barnes, uma bela hippie que estava à beira de uma vida de crime antes de ser recrutada como uma policial disfarçada, na série "The Mod Squad", que lhe rendeu quatro indicações para o Emmy  e outras quatro indicações para o Globo de Ouro (ganhou em 1970). Magra com cabelo longo liso e loiro acinzentado, vestida com mini-saias, calças flare e acessórios love beads, sua personagem se tornou um ícone da moda da época, e seu look foi copiado por inúmeras mulheres pelo mundo afora.
CURIOSIDADES

Peggy Lipton teve sucesso como cantora em alguns discos bem delicados para a Ode Records na virada dos Anos 60 para os 70.

Casou-se com o produtor, arranjador e band-leader Quincy Jones, com quem teve duas filhas lindíssimas: Kidada e Rashida. O casamento durou 15 anos, mas os dois permanecem muito próximos até hoje.

Em 1988, Peggy voltou a atuar, e ganhou atenção por seu desempenho como Norma Jennings série de David Lynch "Twin Peaks" (1990–1991), participando nos anos seguintes de outras produções como "Popular", "Alias" e "Crash".



Peggy Lipton publicou sua autobiografia "Breathing Out" em 2005, onde falou de seus romances com Paul McCartney, Terence Stamp e Keith Moon, e de sua luta contra o câncer em 2004. (por Chico Marques)



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